Pergunta simples do dia.
Quantos amores tivestes
que te falavam em prosa,
e tu respondias poesia?
Tive todos que eu quis.
Me respondes.
Vixi, sorte tua.
E eu, pobrezinho,
só tive um. Você.
Transtornos de Marco Antônimo
domingo, 6 de maio de 2018
O cofre.
O universo observável,
O aglomerado de virgem,
O grupo local,
A Via Láctea,
O sistema solar,
O planeta Terra,
O continente Americano,
A América do Sul,
O Brasil,
O estado do Rio de Janeiro,
A cidade do Rio de Janeiro,
O bairro das Laranjeiras,
A rua das Laranjeiras,
O número 366,
O apartamento 402,
O meu quarto,
Eu,
O meu peito...
Dentro dele
O meu coração.
Ai, ai...
Tanto espaço por aí...
E eu apertando dentro do peito
Tudo que sinto dentro de mim.
O aglomerado de virgem,
O grupo local,
A Via Láctea,
O sistema solar,
O planeta Terra,
O continente Americano,
A América do Sul,
O Brasil,
O estado do Rio de Janeiro,
A cidade do Rio de Janeiro,
O bairro das Laranjeiras,
A rua das Laranjeiras,
O número 366,
O apartamento 402,
O meu quarto,
Eu,
O meu peito...
Dentro dele
O meu coração.
Ai, ai...
Tanto espaço por aí...
E eu apertando dentro do peito
Tudo que sinto dentro de mim.
Correspondências
Um dia irão descobrir
Nossas cartas chamadas poemas.
Em um livro reunidas,
Entre amores e dilemas.
Dos meus versos em quadrilhas,
E teus poemas processos,
Nossos sonhos e fantasias,
E muito, muito sexo.
E toda hora te escrevo,
Entre medo, espanto e amor,
Não sei qual de "tus" me lerá,
Mas ainda assim eu vou.
Você levou minhas garrafas,
E com sede me deixou,
Desse escuro que és tenho medo,
Nele perco quem eu sou.
Mas ainda assim no espanto,
De todo o medo que sinto,
Do coração apertado e exposto (indefeso)
Ele pergunta; _Casa comigo?
_Não, não, não seu louco!!!
Qualquer uma, menos ela!
Tenho que negar seu nome...
Negar que ainda sou dela.
Então rirão as pessoas,
Desse amor atrapalhado,
Os dois negando a si mesmo,
Negam fato consumado.
Nossas cartas chamadas poemas.
Em um livro reunidas,
Entre amores e dilemas.
Dos meus versos em quadrilhas,
E teus poemas processos,
Nossos sonhos e fantasias,
E muito, muito sexo.
E toda hora te escrevo,
Entre medo, espanto e amor,
Não sei qual de "tus" me lerá,
Mas ainda assim eu vou.
Você levou minhas garrafas,
E com sede me deixou,
Desse escuro que és tenho medo,
Nele perco quem eu sou.
Mas ainda assim no espanto,
De todo o medo que sinto,
Do coração apertado e exposto (indefeso)
Ele pergunta; _Casa comigo?
_Não, não, não seu louco!!!
Qualquer uma, menos ela!
Tenho que negar seu nome...
Negar que ainda sou dela.
Então rirão as pessoas,
Desse amor atrapalhado,
Os dois negando a si mesmo,
Negam fato consumado.
O ódio que me cega de um olho.
Escolho com calma as palavras.
Deixando o passado pra trás,
Não fui o homem que sonhavas
Nem ti, a mulher que amei.
E vejo a sua covardia,
Disfarçada em suas falácias,
De uma mulher liberada,
Aham, eu sei, e a Gaby? Sabe?
Ontem eu disse não,
A um outro passado que à porta bateu,
Não senhora, não obrigado,
Quem eu amo? Sou eu!
Mas eu ainda leio teus versos,
E deles só trago a pena,
Lamento, jovem, as escolhas.
Lamento não sermos poema.
E o tempo vai passando,
Levando as possibilidades.
Dos filhos, os sons duma casa,
Sucesso e a felicidade.
E aquilo que era incerto,
Dois corpos que se completavam,
Duas almas que não se completam
Destinos que não se cruzavam.
E foram embora se amando.
Para nunca, nunca mais.
A rosa brigou com o cravo,
Diferentes mas iguais.
Um amor como esse?
Disse o corvo novamente,
Com seu riso indolente;
Esse amor, nunca mais.
Deixando o passado pra trás,
Não fui o homem que sonhavas
Nem ti, a mulher que amei.
E vejo a sua covardia,
Disfarçada em suas falácias,
De uma mulher liberada,
Aham, eu sei, e a Gaby? Sabe?
Ontem eu disse não,
A um outro passado que à porta bateu,
Não senhora, não obrigado,
Quem eu amo? Sou eu!
Mas eu ainda leio teus versos,
E deles só trago a pena,
Lamento, jovem, as escolhas.
Lamento não sermos poema.
E o tempo vai passando,
Levando as possibilidades.
Dos filhos, os sons duma casa,
Sucesso e a felicidade.
E aquilo que era incerto,
Dois corpos que se completavam,
Duas almas que não se completam
Destinos que não se cruzavam.
E foram embora se amando.
Para nunca, nunca mais.
A rosa brigou com o cravo,
Diferentes mas iguais.
Um amor como esse?
Disse o corvo novamente,
Com seu riso indolente;
Esse amor, nunca mais.
Ela.
Ela é inteligente,
Ela é alta,
Ela é escura como a noite.
Tolinha...
Todo homem morre de medo de ti.
Mas existem uns poucos.
Esses, menos afoitos...
Que não evitam o inevitável.
Param diante de ti.
Assombrados,
Como eu ficaria,
Diante de uma onda imensa.
Não paralisado,
nunca petrificado.
Apenas apaixonado
Por tamanha imensidão.
E um leve frio no estômago,
Esperando, esperando...
Tua onda me quebrar.
Ela é alta,
Ela é escura como a noite.
Tolinha...
Todo homem morre de medo de ti.
Mas existem uns poucos.
Esses, menos afoitos...
Que não evitam o inevitável.
Param diante de ti.
Assombrados,
Como eu ficaria,
Diante de uma onda imensa.
Não paralisado,
nunca petrificado.
Apenas apaixonado
Por tamanha imensidão.
E um leve frio no estômago,
Esperando, esperando...
Tua onda me quebrar.
Sonhos.
Todas as noites eu durmo,
Um sono profundo,
E sonho:
Eu sou teu Marco,
Você minha Cleo.
Toda manhã eu acordo,
E a luz me leva as lembranças,
Do que a noite sonhei.
Um sono profundo,
E sonho:
Eu sou teu Marco,
Você minha Cleo.
Toda manhã eu acordo,
E a luz me leva as lembranças,
Do que a noite sonhei.
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