Um dia irão descobrir
Nossas cartas chamadas poemas.
Em um livro reunidas,
Entre amores e dilemas.
Dos meus versos em quadrilhas,
E teus poemas processos,
Nossos sonhos e fantasias,
E muito, muito sexo.
E toda hora te escrevo,
Entre medo, espanto e amor,
Não sei qual de "tus" me lerá,
Mas ainda assim eu vou.
Você levou minhas garrafas,
E com sede me deixou,
Desse escuro que és tenho medo,
Nele perco quem eu sou.
Mas ainda assim no espanto,
De todo o medo que sinto,
Do coração apertado e exposto (indefeso)
Ele pergunta; _Casa comigo?
_Não, não, não seu louco!!!
Qualquer uma, menos ela!
Tenho que negar seu nome...
Negar que ainda sou dela.
Então rirão as pessoas,
Desse amor atrapalhado,
Os dois negando a si mesmo,
Negam fato consumado.
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