A ultima vez que me vistes,
Que soubestes quem sou,
E dissestes meu nome.
Aquele nome,
Que ninguém sabe que existe.
Só você.
Mais ninguém.
Desde então,
Nada sou.
Só miragem.
Nem saudade.
Sou ninguém.
E fiquei largado
Naquele parque.
Pendido nos fios do tempo.
Deixado, trocado, abandonado.
Lembra?
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