domingo, 6 de maio de 2018

Miragem ou dez de abril do ano passado.

A ultima vez que me vistes,
Que soubestes quem sou,
E dissestes meu nome.

Aquele nome,
Que ninguém sabe que existe.

Só você.
Mais ninguém.

Desde então,
Nada sou.
Só miragem.
Nem saudade.

Sou ninguém.

E fiquei largado
Naquele parque.
Pendido nos fios do tempo.
Deixado, trocado, abandonado.

Lembra?

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