Hoje li coisas,
Sobre um homem,
_Homem mesmo?
(Me pergunto.)
E me vi refletido
Num monstro,
Daquela vez que te odiei,
No meio da rua.
(Me desculpe*)
E eu monstro,
Dentro de mim - vergonha.
E olho no espelho
Passado, pretérito,
Imperfeito de mim.
E volto para aquela rua.
(Me desculpe*)
E volto para mim,
O que fiz?
Porque fiz?
Quem era eu ali?
O fato de deu,
Se esgarçou,
Se perdeu.
Mas nada mudou.
Nem eu? Só eu?
E a rua sempre volta,
E reensaio a cena,
Refaço, desfaço a tragédia.
E fico ali, sozinho de mim mesmo.
(Me desculpe*)
E só me resta a lição,
Do que achava que havia
Perdido entre nós.
Não há nada,
E nem podia.
*Desculpe
Não vai mais acontecer,
Pois fizemos nossos muros,
Com tijolos de esquecimento.
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