Subtraindo o todo que os circundava, os corpos, as vidas, seus passados, seu erros e acertos, suas idades ou mesmo suas cores. Tirando tudo o que os faziam humanos; uma mulher e um homem, tudo que sobraria era a essência. E está era o amor, diriam. Cada um era para o outro um porto seguro de chegada e nunca de partida, ou ao menos deveriam ser. Mas não foram. Nem ele, nem ela. Ele virou um furacão, ela um maremoto. E juntos destruíram tudo de bom que existia.
Entre eles.
Entre a vida.
Os corpos, seu erros...
Destruíram a mulher e o homem. Tudo o que sobrou foi a essência dos dois. Mas isso eles já não viam mais. Isso não importava mais.
Nem a ela,
E depois, nem a ele.
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