domingo, 6 de maio de 2018

Eu te amo, porra!!

Sou o homem invisível,
Intangível, visto só em sonho.
Sou mentira? Não senhora.
Fui, não sou, agora sou eu!

E te vejo derreter, se perder,
No momento que me encontro,
Minha mão estava esticada,
Mas quem disse que queres?

E você se dissolve em memórias,
Tão tristes, em versos tristes,
Em braços, não amores,
Se querendo pretendendo-se rainha.

Mas não minha. Nem eu, teu.
E cada dia me acho,
Cada pedaço perdido,
Minto meu quebra cabeças,
Viro homem resolvido.

Mas ainda assim intangíveis,
Um para cada um.
Opostos dispostos na mesa,
Em casas agora esquecidas
Em um lugar da memória,
Que a idade apagará,
E depois a morte.
Mais nada.

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