domingo, 6 de maio de 2018

Vazios (ou um Último verso sem rima ou rumo)

Minha cama vazia,
Reflexo do coração,
Bump, bump, bump, thum!
Quase parando num passado
Distante,
Antes.

Eu olho pro lado,
Eu chego em casa,
E espero que a chave,
Ainda exista,
Ainda abra a porta,
Do meu coração.
Bump, bump, bump, não.

Ela não veio,
Negou seu amor,
Fechou minhas portas,
Deixou-me sozinho,
Na cama vazia.

(Novamente.)

E eu, oficialmente, encerro.
A espera,
E a esperança,
Apago as lembranças,
E o tempo se vai,
Se foi,
Não mais será!

Nunca!!!

Procuro em meus potes
Minhas lágrimas.
Secaram ou se foram?
Jamais saberei,
Pois não mais importa,
Se ainda te amo.
Se o meu coração,
Bump, bump, bump, por você.

E daí? Tanto faz.
O tempo passou, (E mais passará.)
E nada mais vale a pena,
Que pena...
Nem nada mais existe,
Nem mesmo a tristeza,
Da sua partida
Seus sacos pretos,
Seus pretos,
Sua loja,
Minhas dívidas,
Nosso ressentimento,
Nossas meias verdades,
Minha humilhação,
Suas porradas,
Minha vergonha,
Sua covardia,
Minha covardia.
Suas escolhas,
Meu caminho,

Adeus.

Sem Sankofa.

Às vezes é tarde para voltar
E apanhar o que ficou atrás.

Bump, bump,
Bump, bump,
Bump, bump,
Bump... Píííííííííííííííííííííííííí!!!!!

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