De repente vem,
Como uma onda,
Uma vontade de perguntar,
_E aí? Tudo bem?
Os olhos se viram
Pára o telefone,
Pára tudo, pára o mundo.
A mão quase se estica
Nesse breve tisuname.
E a vontade se vai,
Se esvai com a onda,
Quebrando silenciosa,
Sem dizer seu nome.
E a calma volta a alma.
E tudo volta a seu lugar.
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